O artigo 129, inciso X, da Constituição federal, veda a promotores de justiça, a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas. No entanto, áudios que, constantemente, circulam pelas redes sociais, dão a entender que o Ministério Público de Luziânia esteja atuando em parceria com políticos de oposição do atual prefeito da cidade, Cristóvão Tormin.
Em uma live que participou o advogado Dênis Meireles, ligado a oposição, em janeiro desse ano, ele afirma que recebeu orientações do Ministério Público sobre como deveria agir em uma questão política da cidade, o que influenciaria diretamente a eleição da Câmara de Vereadores, na qual um vereador de oposição foi eleito para a presidência. A esposa de Dênis Meireles, atual Procuradora Geral do Município, Sueli Meireles, nomeada para o cargo pela Interina Professora Edna, também diz, em outro áudio, que “Doutor Julimar, Promotor de Justiça, ele, a abertura dele para a gestão é fantástica (sic)” e finaliza dizendo “então ele tem feito essa ponte… lá nós [administração da Interina] temos as portas, estamos tendo as portas abertas e antes não tinha (sic)”.
Em outro áudio, ainda mais polêmico, Luzia Diretora, vereadora de oposição, filiada ao partido DEM, comandado pelo derrotado nas últimas eleições municipais, Marcelo Melo, dá a entender que o Ministério Público orientou vereadores de oposição a como agir para manter o prefeito afastado. Comprovadas essas suspeitas, é de se esperar que esferas superiores do Ministério Público tomem as devidas providências para coibir perseguição política contra o prefeito de Luziânia.