Doença autoimune que alcança diversos órgãos e tecidos do corpo humano, o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) está entre as mais de 80 doenças dessa classificação mais conhecidas atualmente, sendo uma das potencialmente mais graves e importantes. Atinge pele, articulações, rins e cérebro, provocando inflamações, e não é transmissível de pessoa para pessoa.
Segundo o Ministério da Saúde, o Lúpus é mais comum entre as mulheres, mas pode se manifestar em ambos os sexos. A maior parte dos diagnósticos acontece entre os 15 e 40 anos e, ainda de acordo com a pasta, é mais comum em pessoas afro-americanas, hispânicas e asiáticas. Além disso, a incidência chega a ser de até quatro vezes maior em mulheres negras do que em mulheres brancas.
Lúpus tem cura?
A reumatologista do Hospital Jayme da Fonte, Drª Helena Carneiro Leão, explica que a doença sistêmica tem predisposição genética e, quanto mais cedo for realizado o diagnóstico, maiores serão as chances de controle do Lúpus, que não tem cura, mas possui complicações.
E o diagnóstico?
Por enquanto, não há um exame específico para diagnosticar o Lúpus. Isso pode ser feito com segurança, a partir de exames de sangue, urina e dos sintomas apresentados ao médico durante o exame físico.