O clima olímpico tomou o Brasil. Nos últimos 15 dias, foram comuns as cenas de gente que parou tudo para acompanhar o desempenho dos nossos atletas. E esse clima também estimulou muitas pessoas a praticar esportes. Em Brasília, a cidade-parque, o que não faltam são espaços públicos para quem quer iniciar ou seguir a vida esportiva.
Uma das grandes atrações brasileiras nos Jogos Olímpicos de Paris foi, mais uma vez, a fadinha do skate, Rayssa Leal. Aos 16 anos, ela conquistou a segunda medalha e se tornou a atleta mais jovem a subir ao pódio em duas Olimpíadas diferentes. A história da jovem maranhense é inspiração para várias crianças do Distrito Federal, que podem praticar o esporte em pistas públicas, como as do Deck Sul, da Candangolândia, do Núcleo Bandeirante e do Riacho Fundo, além do Skate Park da Octogonal — o primeiro equipamento profissional do tipo no DF, inaugurado no ano passado, com investimento de R$ 900 mil.
Giovana Saldanha, de 12 anos, era uma das várias crianças que aproveitavam a manhã deste domingo (11) na pista. Tímida, ela contou achar legal praticar o esporte e disse já ter se imaginado ganhando uma medalha olímpica. O pai, o motorista de aplicativo Fabiano Saldanha, acompanhava tudo. “Acho o espaço muito bacana porque o esporte como um todo é uma coisa muito boa, tanto para a saúde física e mental quanto para a interação com as pessoas, socialização”, destacou ele.
Em outra parte da pista, Nicolas Granado, 9 anos, contava com a ajuda da mãe, Juliana Granado, para executar manobras. A inspiração do pequeno era outro medalhista olímpico, Augusto Akio, conhecido como Japinha. “Ele é muito bom de patins, agora skate é novo”, relatou a contadora sobre o filho. “Muito legal que fizeram essa skate park aqui, ajuda bastante, pertinho de casa”, acrescentou.