A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) concluiu o inquérito e indiciou a falsa biomédica Grazielly da Silva Barbosa por cinco crimes. Ela foi responsável pelo procedimento estético que resultou na morte da influenciadora e modelo brasiliense Aline Maria Ferreira, de 33 anos, no dia 2 de julho.
De acordo com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), Grazielly foi indiciada por homicídio com dolo eventual, exercício ilegal da medicina, execução de serviço de alta periculosidade, indução do consumidor ao erro e falsificação de produtos farmacêuticos. O inquérito corre em segredo de Justiça.
As investigações apontaram que a falsa biomédica utilizou polimetilmetacrilato (PMMA) na aplicação estética realizada em Aline. Além disso, ela teria impedido que a vítima recebesse atendimento médico adequado e, durante a internação de Aline no hospital, ainda aplicou uma substância injetável anticoagulante.
Grazielly está em prisão domiciliar desde o início de agosto, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A defesa da acusada justificou o pedido de substituição da prisão preventiva, alegando que ela é mãe de uma criança de 9 anos e responsável pelos cuidados de seus dois pais, ambos diagnosticados com câncer maligno e em tratamento quimioterápico.