A Polícia Civil do Distrito Federal concluiu, nesta terça-feira (12), que um ex-funcionário da Embaixada da Alemanha foi o responsável por uma invasão ao sistema da organização para roubar documentos confidenciais, em julho deste ano.
Segundo a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), o investigado, após ser demitido, usou indevidamente as credenciais de acesso para pegar os documentos, incluindo dados administrativos e informações sensíveis do local.
A polícia também aponta que posteriormente o ex-funcionário divulgou o material para centenas de funcionários da embaixada por meio de um e-mail anônimo.
Após chegar à autoria do e-mail, a PCDF cumpriu nesta terça-feira (12) mandado de busca e apreensão na casa do ex-funcionário.
Durante as buscas, a equipe localizou, em um equipamento eletrônico do investigado, os arquivos previamente furtados da embaixada. Todo o material apreendido passará por perícia.
Segundo a polícia, o autor confessou ter praticado o crime em depoimento, e disse que cometeu por conta do seu desligamento.
As investigações foram iniciadas após a representação diplomática detectar o ataque cibernético que resultou na exfiltração massiva dos dados sigilosos institucionais.
O investigado responderá pelo crime de invasão de dispositivo informático, qualificado por serem documentos sigilosos, com causa de aumento em razão da divulgação, com pena máxima de 5 anos.
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