Depois da explosão do homem-bomba na Praça dos Três Poderes, o Governo do Distrito Federal decidiu reforçar as investigações com tecnologia e inteligência para evitar novos ataques radicais na capital do país e também chegar mais rapidamente a envolvidos nesses episódios. A Polícia Civil do DF vai criar, aos moldes da Draco (Delegacia de Repressão ao Crime Organizado), a Divisão Antiterrorismo (DAT). A estrutura vai contar com dois delegados e 23 agentes da PCDF.
Definição
O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, em contato com o governador Ibaneis Rocha (MDB), e com a vice-governadora Celina Leão (PP), já tomou providências com o delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, para a criação da nova divisão.
Radicalismos
Sandro Avelar afirma que a competência para investigações sobre terrorismo é da Polícia Federal. Mas a segurança pública do DF vai se colocar a serviço desse desafio, uma vez que parece não ter fim a onda de radicalismos e extremismos, iniciada em 2022, com os incêndios no centro da cidade no dia da diplomação do presidente Lula, seguidos pela tentativa de explosão de um caminhão pipa no aeroporto de Brasília e, depois, o 8 de janeiro de 2023.
Boa vontade
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, e o ministro Alexandre de Moraes se reuniram ontem com a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, para falar sobre os desdobramentos do atentado da noite da última quarta-feira na Praça dos Três Poderes. Celina colocou o Governo do Distrito Federal à disposição e demonstrou boa vontade de cooperar com o Supremo Tribunal Federal.
Fixação
Investigadores da Polícia Federal tiveram contato com familiares de Francisco Wanderley Luiz, o homem que tentou atirar bombas no STF, em Santa Catarina, e ouviram relatos de que ele tinha fixação com o ministro Alexandre de Moraes. Desejava assassiná-lo.
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