Após a prisão preventiva do general Walter Braga Netto , A Polícia Federal segue o rastro do dinheiro que financiou a tentativa de golpe que, segundo o tenente-coronel Mauro Cid , ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi entregue pelo general para viabilizar as ações clandestinas, após ser obtido “junto ao pessoal do agronegócio”. https://d-37945085162560971863.ampproject.net/2410292120000/frame.html
Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, foi preso pela existência de indícios de que o militar atuou para ajudar a financiar um plano para assassinar e sequestrar autoridades.
Rastreio do dinheiro
Munida da delação de Cid e de outras apurações, a PF acredita que o montante transportado por Braga Netto em “uma sacola de vinho” e entregue ao major Rafael de Oliveira foi usado para a compra de um celular em dinheiro vivo, depois utilizado por integrantes das Forças Especiais do Exército, os “kids pretos”, para monitorar autoridades em 2022, após a vitória de Lula nas eleições.
Segundo a PF, no dia 15 de dezembro, o major Oliveira comprou um celular em uma loja de Goiânia com dinheiro vivo. A nota fiscal aponta que o aparelho foi adquirido por R$ 2,5 mil, à vista. A transação foi feita pela esposa do major.