domingo , 20 abril 2025
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GDF revela porque estuda fechar distribuidoras de bebidas mais cedo no DF

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A violência em áreas próximas a distribuidoras de bebidas tem ganhado destaque. De acordo com um balanço da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), até fevereiro de 2025, 24% dos homicídios de todo o DF, consumados e tentados, ocorreram nesses locais. Em todo o ano passado, o percentual ficou na casa dos 20%.

Ao Correio, Avelar explica que as investigações da Polícia Civil (PCDF) dão conta de que, em algumas regiões administrativas, tem ocorrido homicídios e tentativas de homicídios durante as madrugadas, em razão de embriaguez, nas proximidades das distribuidoras de bebidas ou bares. O levantamento da SSP apontou que, em 2024, 33% dos homicídios consumados que ocorreram em distribuidoras foram entre meia-noite e 6h, número que saltou para 60%, neste ano.

O secretário avalia que é preciso tratar o assunto com muita seriedade. Por isso, está elaborando um estudo para tentar alterar o horário de funcionamento desses locais. “A distribuidora de bebidas não pode se confundir com um bar. Por serem classificadas como um ambiente sem risco, conseguem o alvará que libera o funcionamento 24 horas por dia, sete dias por semana. Só que algumas delas colocam mesas, e o local acaba se tornando um bar”, observou. “Além disso, há o som alto, que incomoda a população. São muitos casos”, acrescentou.

O secretário explicou que, hoje, as administrações regionais, vinculadas à Segov, têm autonomia para reger o assunto e, portanto, não há necessidade de aprovação de lei específica, embora pretenda abrir o debate sobre o tema. “Nenhuma secretaria tratará do assunto de forma isolada”, disse.

Subsecretário de Gestão da Informação da SSP, o delegado George Couto disse que busca qualificar os casos de homicídios, consumados e tentados, para compreender padrões, dinâmicas, características, entre outros. “Esse trabalho é fundamental para a adoção de linhas de ação específicas por parte das forças de segurança”, ressaltou. “Percebemos um incremento de crimes que vem ocorrendo em bares e distribuidoras, grande parte decorrente de conflitos interpessoais iniciados, por vezes, no próprio local”, pontuou.

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