Congelar comida ajuda a combater mudanças do clima, aponta estudo
Uma revisão de estudos feita pela Universidade Cornell, nos EUA, descobriu que supermercados e residências desperdiçam menos alimentos congelados (sobretudo frutas e vegetais) do que os frescos. Assim, congelar comida ajuda a reduzir sua produção, segunda maior causa das emissões de gases de efeito estufa, e responsáveis pelas mudanças climáticas.
Entre varejistas participantes do Compromisso de Desperdício Alimentar da Costa do Pacífico, a diferença na taxa de desperdício revelou que itens nos departamentos de produtos frescos foram descartados quase seis vezes mais do que itens vendidos congelados.
No entanto, em outras pesquisas, a diferença nas taxas do desperdício alimentar demonstrou variações entre os diferentes tipos de alimentos. Ou seja, embora frutas e vegetais tenham sido muito menos desperdiçados quando congelados, peixes e frutos do mar tiveram resultados mistos.
Problemas do desperdício alimentar e como combatê-lo
De acordo com Stacey Snelling, professora do Departamento de Estudos de Saúde da Universidade Americana, em um artigo no Food Dive, o desperdício de alimentos no país é mais de 30% — 40% no caso de frutas e vegetais. Por outro lado, mais de 40 milhões de pessoas sofrem com insegurança alimentar.
Ainda na colheita, o desperdício de alimentos significa o desperdício de combustíveis fósseis necessários para o cultivo. Além disso, ao final da cadeia de suprimentos, os restos ocupam aterros sanitários, emitindo gás metano.
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