A Prefeitura de Goiânia deve realizar uma nova ação integrada de fiscalização voltada às lanchonetes, conhecidas como pit-dogs, que operam de forma irregular na capital. Assim como na operação anterior, que teve como alvo bares e restaurantes, a força-tarefa contará com a participação de diversos órgãos municipais, entre eles a Secretaria Municipal de Eficiência (Sefic), além do apoio das forças de segurança pública. A informação foi confirmada ao Jornal Opção por fontes ligadas à administração municipal e à categoria.
Ainda não há uma data definida para a operação, mas representantes da categoria acreditam que ela deve ocorrer ainda neste mês. Na última terça-feira, dia 3, a Prefeitura lançou uma cartilha com as regras para a regularização dos pit-dogs. No mesmo dia, foi realizada uma palestra em parceria com o Sindicato dos Proprietários de Pit-Dogs e Lanches do Estado de Goiás (SindPit-Dog), com o objetivo de esclarecer dúvidas dos comerciantes sobre a legislação vigente. O evento ocorreu na sede da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio).
Para o presidente do SindPit-Dog, Ademildo Godoy, a expectativa é de que a ação de fiscalização ocorra dentro de dez dias. “Foi informado que, nos próximos dez dias, terá início uma fiscalização rigorosa, com a presença da Polícia Militar e da Guarda Municipal. Eles vão averiguar a questão das cadeiras, mesas e tendas. E tem que fiscalizar mesmo, mas estamos argumentando que o atual modelo de cobrança possui um valor elevado”, pontuou o sindicalista.
Em contato com o Jornal Opção, André de Oliveira Barros, fiscal da Secretária da Eficiência, confirmou que administração municipal fará uma “grande ação espontânea”. “Vai haver uma ação espontânea grande, mas a fiscalização já acontece regularmente. Por exemplo, pit-dogs e distribuidoras, por exemplo, não passam uma semana sem alguma fiscalização por denúncia”, esclarece.
Regularização
Segundo Godoy, os donos de pit-dogs são favoráveis à regularização e desejam cumprir todas as normas do município. No entanto, ele demonstra preocupação com os valores cobrados para a obtenção das licenças e o pagamento dos impostos necessários à regularização.
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