Após prestar depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o general Braga Netto continua detido, apesar do pedido de soltura feito por sua defesa. O ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro está preso desde dezembro do ano passado, acusado de obstruir a investigação sobre uma tentativa de golpe que visava impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente em 2023.
Durante seu depoimento, Braga Netto negou ter entregue dinheiro em uma sacola de vinho ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e também negou conhecimento sobre a trama golpista. No entanto, a justiça não viu motivos para sua soltura, mantendo-o na Vila Militar no Rio de Janeiro.
Os advogados de Braga Netto argumentam que, com o encerramento dos interrogatórios do núcleo 1 da trama golpista, a prisão preventiva não se justifica mais. Eles solicitaram ao ministro Alexandre de Moraes a revogação da prisão, mas até o momento, o pedido não foi atendido, mantendo o ex-ministro encarcerado.
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