A região da Caxemira, disputada entre Índia e Paquistão, continua a ser um ponto de tensão mundial, especialmente após o recente conflito em maio de 2025 que deixou o mundo em alerta. A Índia controla 55% da área, enquanto o Paquistão domina 30%, e a China possui 15%. O conflito recente, que envolveu nações com arsenais nucleares, foi suspenso por um frágil cessar-fogo, mas a paz é incerta.
A origem do conflito remonta ao fim do domínio colonial britânico em 1947, quando a Índia e o Paquistão foram criados com base em critérios étnico-religiosos. Desde então, a Caxemira tem sido palco de inúmeros confrontos, em 1947, 1962, 1971, 1989, 1999 e agora em 2025. Especialistas como Ronaldo Carmona do Cebri e Pedro Emilio Polli Rebelo, ex-consultor do Brics, destacam que a questão é um resquício do colonialismo, com a Índia alegando controle jurídico e o Paquistão reivindicando a região por sua maioria muçulmana.
O conflito de 2025 foi desencadeado pelo assassinato de mais de 30 turistas indianos por grupos armados da Caxemira, considerados terroristas pela Índia e insurgentes pelo Paquistão. As retaliações subsequentes evidenciaram não apenas a tensão regional, mas também a superioridade dos caças chineses utilizados pelo Paquistão contra os caças franceses da Índia, impactando a indústria bélica global.
A guerra na Caxemira não é apenas territorial, mas também estratégica, envolvendo o controle de recursos hídricos vitais. A Índia, controlando o Rio Hindu, pode ameaçar cortar o fornecimento de água ao Paquistão, exacerbando a escassez hídrica em ambos os países. A situação é agravada pela presença de minérios na região, tornando a Caxemira um campo de batalha por recursos naturais essenciais.
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