sábado , 21 setembro 2024
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Diz polícia, PM morto em ação policial pode ter sido atingido por colega com tiro acidental

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O policial militar Leandro Gadelha, que foi morto durante um confronto em Novo Gama, no Entorno do Distrito Federal, pode ter sido atingido por um colega com um tiro acidental, segundo a Polícia Civil. A informação foi explicada pelo delegado Taylor Brito durante o relatório final do inquérito policial do caso.

A possibilidade do PM ter atirado em Leandro acidentalmente ainda está em apuração e, segundo a polícia, isso “só será definido após a análise dos laudos periciais”. Ainda que haja essa informação, a Polícia Civil indiciou os quatro suspeitos envolvidos na ocorrência. A informação foi divulgada com exclusividade pelo jornalista Márcio Leijoto, do jornal O Popular.

Os quatro foram indiciados por homicídio e tentativa de homicídio na quinta-feira (31). A explicação que consta no relatório é que eles “estavam envolvidos em uma negociação de arma de fogo, que evoluiu para uma troca de tiros” entre um dos suspeitos e os policiais, e acarretou na morte de Leandro Gadelha e em outro homem baleado.

g1 não conseguiu localizar a defesa dos quatro indiciados para um posicionamento até a última atualização deste texto. A reportagem solicitou um posicionamento à Polícia Militar sobre a suspeita de que o PM tenha atingido Leandro com o tiro acidental, mas também não teve retorno.

O caso aconteceu no dia 22 de julho. A Polícia Civil explicou que, segundo os policiais militares, quando eles entraram no local onde os suspeitos estavam negociando armas de fogo, foram recebidos disparos de arma de fogo. No entanto, os policiais não conseguiram identificar qual dos suspeitos teria atirado.

Os homens que estavam no local foram presos pela equipe da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam). Na ocasião, tinham cinco pessoas no local, sendo que uma delas ficou ferida e foi levada para uma unidade de saúde em Anápolis. Os demais foram presos em flagrante. Esses quatro presos foram os indiciados pela Polícia Civil por homicídio.

Logo após Leandro ser baleado, um dos colegas presentes no local se desesperou e pediu apoio para o socorro dele (ouça o áudio abaixo): Preciso de apoio do SAMU! Estou subindo o Pedregal, policial ferido. Preciso deles!”, disse o colega em um trecho do áudio.

Após a prisão dos quatro suspeitos, um dos policiais militares da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) disse em depoimento à polícia que ouviu um dos presos dizer “fui eu que atirei” por ficar nervoso ao ser abordado pela Rotam. Essa informação consta no documento da decisão que converteu a prisão dos suspeitos de flagrante para preventiva.

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