O corpo do professor Vitor Garcia da Silva, de 76 anos, que estava desaparecido há 14 dias, foi encontrado em estado avançado de decomposição e em um local de difícil acesso. O major Bruno Alves explicou, na época das buscas, que a área onde o idoso desapareceu possui mata fechada, morros e um córrego.
“É um trabalho árduo, a região é extensa, tem pastagem, morros e mata fechada. Também estamos atuando no córrego da região, que é considerado de risco”, disse o major.
Segundo a Polícia Militar, o corpo foi encontrado na zona rural de Cromínia, no sul de Goiás, na noite de sábado (27). Apesar do avançado estado de decomposição, a Polícia Científica informou ao g1 que conseguiu confirmar a identidade da vítima através da papiloscopia (impressões digitais).
A PM relatou que foi um morador da região quem encontrou o corpo. Esse homem disse aos policiais que, ao saber do desaparecimento do idoso, decidiu fazer buscas por conta própria nas horas vagas.
Vitor é natural de Ubiratã, cidade no centro-oeste do Paraná. A família relatou que ele e a esposa estavam na fazenda de um dos filhos dela, em Cromínia, para passar as férias. Na manhã de 13 de julho, o professor saiu para caminhar próximo ao km 7, na Estrada dos Dourados, e desapareceu.
O Corpo de Bombeiros realizou buscas com drones e cães farejadores, mas não obteve sucesso. O batalhão informou que os familiares do idoso também participaram das buscas, utilizando um helicóptero.
No dia 20 de julho, familiares e amigos do professor organizaram uma cavalgada para tentar encontrá-lo, após receberem a informação de que Vitor teria pedido ajuda em uma casa na região. Segundo a família, o idoso era cardiopata e tinha Alzheimer em estágio inicial.