O mercado financeiro viveu um dia de caos com o dólar disparando e se aproximando de R$ 5,70. A instabilidade foi generalizada, com a bolsa de valores despencando quase 0,5% e fechando abaixo dos 139 mil pontos. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,695, uma alta de R$ 0,5 (+0,89%).
A cotação do dólar começou em torno de R$ 5,65, mas subiu rapidamente durante a manhã, atingindo o pico de R$ 5,71 por volta das 13h20. Com essa alta, o dólar acumula um aumento de 0,85% na semana e de 0,33% em maio, embora tenha caído 7,85% em 2025. O índice Ibovespa da B3 fechou em 138.888 pontos, com uma queda de 0,47%, interrompendo uma sequência de três altas.
As incertezas sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) estão causando pânico, com temores de que o Congresso derrube o decreto, complicando o cumprimento das metas fiscais de 2025. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, mencionou que a pasta está considerando alternativas para revogar partes do decreto após reuniões com a Febraban e presidentes de bancos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reunirá com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e líderes partidários para discutir a situação.
No cenário internacional, a ata do Federal Reserve aumentou a pressão sobre o dólar globalmente, indicando que os juros nos EUA podem permanecer altos, levando à fuga de capitais de economias emergentes como o Brasil.
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