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Eleição em Goiânia ganha ‘terceiro round’ entre aliado de Caiado e prefeito mal avaliado por crise do lixo

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A eleição municipal de Goiânia parece ter ganhado um terceiro turno ao longo desta semana por conta da crise do lixo que acomete a cidade. Mesmo sem ter tomado posse ainda, o prefeito eleito Sandro Mabel (União Brasil) articulou a aprovação da taxa do lixo, aprovada pela Câmara Municipal na última quarta-feira. Agora, o prefeito Rogério Cruz (Solidariedade), mal avaliado na capital goiana e sexto colocado nas urnas, vem sendo pressionado a sancionar a medida, que enfrenta rejeição popular.

Diante da impopularidade da medida, a sanção de Cruz poderia poupar um desgaste para Mabel e Caiado, uma vez que o prefeito poderia ser interpretado como o principal responsável.

Cruz vive uma verdadeira encruzilhada nos últimos dias de seu mandato. De um lado, vê a população irritada com a aprovação de um novo imposto. Do outro, seu adversário e aliado do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) já prepara a cidade para o seu mandato, em meio a um vácuo de poder deixado pelo próprio prefeito.

Adversários de Rogério Cruz o apelidaram de “Crivella de Goiânia”, em referência ao ex-prefeito do Rio, Marcelo Crivella. Os dois têm em comum o fato de serem cariocas, pastores licenciados da Igreja Universal do Reino de Deus e terem chegado ao último ano de mandato mal avaliados.

Crivella, contudo, teve um desempenho eleitoral bastante superior ao de Cruz. Ele chegou ao segundo turno, com 35,9% dos votos. O prefeito de Goiânia ficou em sexto lugar na corrida, com 3,14% dos votos.

Sua fragilidade política foi percebida pelo seu antigo partido, o Republicanos, que o convidou a deixar a sigla em abril. A crise na coleta de lixo é uma das mais sérias de seu mandato.

A Taxa de Limpeza Pública prevista pelos vereadores prevê que, a partir de abril de 2025, moradores contribuam com valores anuais de R$ 258 a R$ 1600. A proposta foi aprovada com um placar de 25 a 10. A secção de Goiás da Ordem dos Advogados Brasileiros (OAB-GO) questionou a constitucionalidade da taxa por falhas nos critérios de aplicação.

Apesar do entrave, Mabel diz ter certeza que Rogério Cruz irá sancionar a taxa:

— Existe uma obrigação do Executivo. Se não sancionar à tempo, vai passar (o mandato) com uma obrigação descoberta — disse.

Esta certeza, contudo, não é oficializada por Cruz. Em entrevista ao jornal O Popular, ele disse que há chance de sancionar ou vetar. A análise ainda está em aberto.

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