Apontada pela Polícia Federal como a terceira maior facção do País, a Família do Norte (FDN) se infiltrou no Distrito Federal para disputar o controle do tráfico de drogas na região. A quadrilha opera tanto no atacado, na comercialização e no transporte quanto no varejo da venda de drogas.
Resultado da união de dois traficantes, Gelson Lima Carnaúba, o Gê, e José Roberto Barbosa, o Zé Roberto da Compensa, a FDN foi estruturada em Manaus (AM), em 2006, e tenta chegar ao controle do tráfico de drogas na região amazônica.
A facção chegou ao Centro-Oeste em meados de 2019 – ano em que cerca de 260 policiais civis do DF fizeram parte da Operação Gomorra para desarticular organização que funcionava como um braço da FDN na capital federal.
O grupo era acusado de tráfico de drogas, comércio ilegal de armas e furtos de celulares em grandes eventos e roubos.
Hudson Maldonado, então delegado-chefe da 13ª DP (Sobradinho), confirmou, na época, a vinda de faccionados da FDN para criar uma célula criminosa. As apurações policiais flagraram ainda o acordo firmado entre integrantes da quadrilha para matar desafetos.