A Polícia Civil concluiu que a filha e o genro mandaram matar o fazendeiro Nelson Alves de Andrade, para ficar com a herança de R$ 3 milhões. O casal, o executor do crime e outros dois homens que auxiliaram no homicídio também serão indiciados, informou o delegado Peterson Amin.
O assassinato aconteceu em 1º de abril de 2024, em Campinorte, no norte de Goiás. O caso teve uma reviravolta depois que o executor do crime denunciou o casal à polícia. Ele fez a denúncia porque não recebeu os R$ 20 mil combinados pelo crime.
Em nota, a defesa da filha do fazendeiro disse que irá provar a inocência da mulher ao longo do processo criminal. O g1 não conseguiu identificar a defesa do genro e dos outros investigados até a última atualização desta reportagem.
O delegado Peterson Amin informou que os cinco suspeitos serão indiciados por homicídio duplamente qualificado, “pela emboscada e mediante promessa de pagamento”. O investigador informou que deve apresentar o indiciamento na sexta-feira (3).
O casal foi preso no dia 20 de dezembro e o executor está foragido. Peterson declarou que os dois homens contratados pelo suspeito de assassinato não foram presos porque a Justiça entendeu que não havia provas suficientes contra eles.