O Congresso Nacional sedia esta semana o 11º Fórum Parlamentar do Brics, reunindo cerca de 150 deputados e senadores de 15 países. Além dos membros permanentes como Índia, China, Rússia, África do Sul, Irã e Indonésia, o evento inclui delegações de países parceiros como Cuba, Bolívia, Nigéria, Cazaquistão e Belarus. No entanto, a presença desses países levanta preocupações sobre a influência crescente de regimes autoritários.
De terça (3) a quinta-feira (5), o parlamento brasileiro será palco de debates sobre temas críticos como regulação da Inteligência Artificial, saúde global, crise climática e desenvolvimento econômico. A inclusão de discussões sobre reforma na governança mundial e a participação feminina parece ser uma tentativa de desviar a atenção das verdadeiras tensões políticas subjacentes.
O evento começa com uma reunião de mulheres parlamentares do Brics, seguida por encontros de presidentes das Comissões de Relações Exteriores. A chegada das delegações na quarta-feira (4) para a abertura oficial é vista com ceticismo, dado o histórico de disputas comerciais e políticas entre os membros.
O Brasil presidirá o Brics em 2025, em meio a uma expansão que incluiu recentemente a Indonésia como membro permanente e nove países como parceiros. Com 40% da população mundial e 37% da economia global, o Brics busca reformar a governança mundial, mas críticos argumentam que isso pode fortalecer alianças que desafiam a ordem democrática internacional.
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