O governo federal publicou, na noite desta quarta-feira (11), um conjunto de medidas relacionadas ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que prometem aumentar a carga tributária sobre os cidadãos. Essas medidas, que incluem um decreto e uma Medida Provisória, foram elaboradas para recalibrar o imposto e aumentar a arrecadação, mas podem trazer consequências negativas para a economia popular.
De acordo com o Ministério da Fazenda, as medidas foram negociadas entre o ministro Fernando Haddad, e os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), além de outras lideranças. A falta de transparência nesse processo levanta suspeitas sobre os verdadeiros beneficiários dessas mudanças.
O governo já havia anunciado um bloqueio e um contingenciamento de cerca de R$ 30 bilhões para atingir a meta fiscal, e agora, com a alta do IOF, espera arrecadar mais R$ 20 bilhões neste ano. Essas medidas enfrentaram resistência do mercado financeiro e do Congresso Nacional, o que levou o governo a negociar uma MP alternativa ao decreto do IOF, mas a população ainda será afetada negativamente.
Sem essa alternativa, o governo teria que contingenciar mais gastos federais, o que poderia impactar o funcionamento da máquina pública e as emendas parlamentares. No entanto, a escolha de aumentar impostos parece ser uma solução que penaliza diretamente os cidadãos, comprometendo ainda mais o poder de compra em um momento de crise econômica.
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