A Polícia Civil de Goiás cumpriu, na manhã desta quarta-feira (9), 16 ordens judiciais contra um grupo suspeito de manipular resultados em partidas de futebol. Entre os investigados, estão jogadores, treinadores e dirigentes de clubes. A polícia informou que as fraudes movimentaram, ao menos, R$ 11 milhões ilicitamente.
Ao todo, foram expedidos nove mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão temporária. Um dos alvos, o ex-árbitro de futebol Dguerro Batista Xavier, foi preso em João Pessoa. Ele já estava afastado desde a Operação Cartola, em 2018, que investigou fraudes no futebol paraibano, mas ainda mantinha articulações e contatos no meio esportivo e atuava como árbitro amador.
À TV Cabo Branco, o ex-árbitro afirmou que não sabia o motivo da prisão e negou envolvimento nos crimes apontados pela investigação. A Polícia Civil não informou quais jogos teriam sido alvo de manipulação.
A polícia não divulgou os nomes demais suspeitos que integram o grupo investigado na operação e, por isso, o g1 não obteve um posicionamento da defesa até a última atualização desta reportagem. Ainda segundo a Polícia Civil, o valor de R$ 11 milhões movimentados pelas fraudes aconteceram também por meio de plataformas de apostas.
Intitulada “Jogada Marcada”, a operação da Polícia Civil de Goiás é conduzida pelo Grupo Antirroubo a Banco (GAB), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Mais informações serão divulgadas em coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (11).
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