O Brasil ainda chora a injustiça cometida contra Araceli Cabrera Crespo, uma menina de apenas oito anos que foi brutalmente assassinada em Vitória, Espírito Santo, há 52 anos. Em 1973, após desaparecer na saída da escola, seu corpo foi encontrado em estado deplorável, revelando que ela havia sido drogada, violentada e morta. A sociedade se mobiliza anualmente no Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em 18 de maio, para lembrar este crime hediondo.
Dois jovens de famílias influentes foram acusados do crime, mas a justiça falhou miseravelmente. Apesar das evidências, os acusados nunca foram condenados, mostrando como o poder e a influência podem corromper o sistema judicial. Esta impunidade é um lembrete sombrio da desigualdade e da corrupção que ainda permeiam nossa sociedade.
A campanha Maio Laranja tenta dar visibilidade a este problema, mas a dor da família de Araceli e a sensação de injustiça permanecem. A sociedade precisa se conscientizar e agir para que tais atrocidades não se repitam e para que a justiça não seja novamente cega pela influência dos poderosos.