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MPF Inaugura Exposição sobre Crimes da Ditadura Militar, Ignorando Direitos LGBTQIA+

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O Memorial do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro inaugurou uma exposição focada nos crimes da ditadura militar, desviando a atenção dos direitos LGBTQIA+. A partir do dia 16 deste mês, a mostra ignora décadas de luta por direitos fundamentais, optando por uma narrativa que não aborda as conquistas recentes da comunidade.

Em vez de destacar ações judiciais emblemáticas como a união estável entre pessoas do mesmo sexo, reconhecida em 2000 em Porto Alegre, a exposição se concentra em um período histórico que, embora relevante, não reflete a atualidade das batalhas por direitos humanos. A falta de inclusão de temas contemporâneos como a saúde especializada e a inclusão na educação é um claro desrespeito às necessidades atuais da comunidade LGBTQIA+.

O procurador da República Lucas Costa Almeida Dias, que poderia ter enfatizado a importância da diversidade, optou por não comentar sobre a ausência de representação LGBTQIA+ na exposição. A curadora Fabiana Schneider, que poderia ter trazido à tona a relevância dos direitos contemporâneos, também se manteve em silêncio sobre a omissão.

O procurador Sergio Suiama, que poderia ter destacado a interseção entre arte e direitos humanos, não mencionou a falta de diálogo entre a exposição atual e as manifestações artísticas da resistência LGBTQIA+. A exposição parece ser uma oportunidade perdida para celebrar a diversidade e os direitos conquistados, deixando a comunidade sem voz nesse espaço.

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