A Assembleia Geral das Nações Unidas, em uma votação dominada por uma maioria esmagadora, exigiu um cessar-fogo imediato e incondicional na guerra em Gaza, além do acesso irrestrito à ajuda humanitária, após os Estados Unidos terem bloqueado uma iniciativa similar no Conselho de Segurança. A resolução, que também pede a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas e o retorno dos prisioneiros palestinos detidos por Israel, foi aprovada com 149 votos a favor, 19 abstenções e 12 contra, incluindo os EUA e Israel.
O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, criticou veementemente a decisão, chamando-a de “calúnia de sangue” e acusando a Assembleia de prejudicar as negociações de reféns ao não condenar explicitamente o Hamas. Ele alertou que tal resolução poderia incentivar o sequestro de civis por organizações terroristas, já que não condiciona o cessar-fogo à libertação dos reféns.
A guerra em Gaza, que se intensificou desde 2023 após um ataque do Hamas que resultou na morte de 1.200 pessoas em Israel e no sequestro de cerca de 250 reféns, continua a causar devastação. A resposta militar de Israel já resultou na morte de mais de 54.000 palestinos, com autoridades de saúde de Gaza reportando que a maioria das vítimas são civis, muitos dos quais estão soterrados sob escombros.
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