Uma fabricante de cigarros falsificados teve três galpões fechados na noite desta quinta-feira, 28, em Luziânia e no Polo JK, no Distrito Federal. Segundo o Comando de Operações de Divisas (COD) da Polícia Militar de Goiás (PMGO), se trata da maior empresa clandestina de cigarros já registrada em Goiás.
A corporação, inclusive, afirmou que devido a estrutura e o valor de maquinários e de material empregado, a fábrica está intimamente ligada a facções criminosas. Ao todo, foram apreendidos mais de R$ 15 milhões. O valor é dividido entre:
- Aproximadamente 500 caixas de cigarros contrabandeados do Paraguai;
- 11 máquinas industriais para fabricação de cigarros, avaliadas em R$ 1 milhão cada;
- Insumos e apetrechos para a fabricação de cigarros.
A corporação chegou até a fábrica após abordar um caminhoneiro, de 32 anos, que saiu de São Paulo rumo aos galpões carregado com caixas de papelão de cigarros paraguaios, segundo o Capitão Bruno Alves. O militar afirmou ainda que, durante a entrevista com o motorista, ele confessou que receberia R$ 3 mil pela entrega.
“Ele disse que deixaria a carga em galpões de possível fabricação, armazenamento e distribuição de cigarros. O condutor foi detido e encaminhado à Polícia Civil para as providências cabíveis”, explicou.
Caso seja condenado, o motorista pode responder por contrabando e organização criminosa. As penas, se somadas, podem chegar a 18 anos de prisão.
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