Um advogado é procurado pela Polícia Civil por envolvimento no tráfico de cerca de 500 kg de cocaína encontradas em um ônibus escolar em Porangatu, região Sudoeste de Goiás. Ele estava presente na oficina mecânica, onde as drogas foram encontradas e outros cinco suspeitos foram presos, mas conseguiu fugir do local antes da abordagem policial. A corporação já identificou o jurista.
O ônibus foi doado pela Receita Federal para a prefeitura de Novo Planalto e era utilizado para o transporte diário de alunos que moram na cidade e estudam em outros municípios. Em 2021, o veículo havia sido apreendido pelo órgão após denúncias sobre o transporte irregular de pessoas e mercadorias.
O proprietário do veículo alegou que não sabia das atividades ilícitas e afirmou que havia contratado um motorista apenas para levar o ônibus de turismo de Campo Grande para São Paulo.
Agora, a polícia investiga se o plano original era transportar a droga de Campo Grande para São Paulo ou se o dono do ônibus realmente não tinha conhecimento sobre o tráfico. As autoridades suspeitam que a cocaína tenha origem na Bolívia ou na Colômbia, países que fazem fronteira com Mato Grosso do Sul, mas a informação ainda não foi confirmada.
As investigações começaram quando um policial civil notou movimentações suspeitas ao redor do ônibus em Porangatu. Ao repassar a informação aos colegas, uma equipe foi ao local e, durante a abordagem, os agentes encontraram os cinco homens retirando malas do veículo para um carro de passeio.
A cocaína estava escondida em compartimentos ocultos tanto no ônibus quanto no veículo utilizado para o transporte da droga. Entre os cinco homens detidos estão dois venezuelanos, um peruano e um boliviano, que permanecem detidos no presídio de Porangatu, enquanto as investigações prosseguem.
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