As queimadas no Distrito Federal têm se agravado nos últimos dias. Áreas urbanas, principalmente próximas ao Parque Nacional de Brasília e à Asa Norte, têm sido tomadas pela fumaça e pela fuligem, e a população recorre a medidas como o uso de umidificadores, máscaras de alta filtragem e a hidratação constante. Mesmo com essas precauções, a situação tem causado desconforto, problemas de saúde e até a suspensão de atividades escolares.
A Secretaria de Educação do Distrito Federal emitiu nota oficial informando que as escolas localizadas em regiões afetadas pelas queimadas têm autonomia para suspender as aulas. “Reforçamos que a segurança e o bem-estar de alunos e profissionais são prioridades, e a Secretaria acompanha a situação por meio das Coordenações Regionais de Ensino”, destacou o comunicado. Ao todo 17 escolas tiveram as aulas suspensas ontem.
Após anunciar que a Biblioteca Central (BCE) ficaria fechada ontem, a Universidade de Brasília (UnB) publicou ato cancelando o expediente presencial na instituição. O motivo foi a extrema concentração de fumaça nas dependências do local causada pelo incêndio no Parque Nacional de Brasília, assim como as condições climáticas adversas e a baixa qualidade do ar.
Além desta medida, no início de setembro, a Secretaria de Educação optou por manter as aulas nas escolas públicas, apesar do longo período de seca na capital. No entanto, as aulas de educação física foram suspensas e os alunos devem realizar outra programação no horário destinado às atividades esportivas. Segundo a pasta, a decisão foi baseada em análises locais das condições atmosféricas, nos dados técnicos e no acompanhamento contínuo da situação ambiental, visando a preservação da saúde dos estudantes.