Um egípcio, Mohamed Sabry Soliman, de 45 anos, foi acusado de lançar bombas incendiárias durante um evento pró-Israel em Boulder, Colorado, ferindo várias pessoas. Soliman planejou o ataque por um ano, optando por coquetéis molotov devido à impossibilidade de adquirir armas de fogo por sua situação imigratória, conforme revelaram os promotores.
Soliman declarou aos investigadores que seu objetivo era “matar todos os sionistas”, mas adiou o ataque até a formatura de sua filha no ensino médio. Documentos judiciais o acusam de tentativa de homicídio, agressão e crime de ódio. Ele aprendeu a fabricar as bombas através de tutoriais no YouTube, após não conseguir obter uma licença de porte de arma.
O governo Trump aproveitou o incidente para reforçar sua política anti-imigração. O secretário de Estado, Marco Rubio, afirmou que sob a administração Trump, terroristas e simpatizantes seriam identificados, seus vistos revogados e deportados. O ataque ocorreu no Pearl Street Mall, próximo à Universidade do Colorado, durante um evento da organização Run for Their Lives, que apoia reféns do conflito Israel-Hamas.
A procuradora-geral Pam Bondi classificou o ato como um “ataque terrorista antissemita”, com Soliman enfrentando múltiplas acusações que podem resultar em prisão perpétua. A polícia encontrou 16 coquetéis molotov adicionais e evidências de planejamento extensivo, indicando uma ameaça crescente à segurança pública.
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