Chegou hoje (13) ao Brasil o militante Thiago Ávila, um dos 12 tripulantes da Coalizão Flotilha Liberdade, interceptada por Israel quando ia na direção da Faixa de Gaza. A embarcação partiu em missão humanitária, mas foi detida em uma ação que muitos consideram um abuso de poder por parte de Israel.
Thiago desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, e foi recebido por um grupo de militantes pró-Palestina, que protestavam contra as ações de Israel. Os manifestantes portavam cartazes com mensagens de apoio aos palestinos e bandeiras, mostrando uma clara oposição à política israelense.
Em entrevista, Ávila relatou ter sido mantido em uma cela solitária, descrita como uma masmorra de 80 anos, e destacou que a presença da eurodeputada Rima Hassan foi crucial para evitar uma repressão ainda mais severa. Ele também mencionou que foi forçado a assinar documentos falsos, alegando entrada ilegal na região, e foi banido de Israel por um século.
Ávila criticou duramente o governo brasileiro por não romper relações com Israel, sugerindo que o presidente Lula poderia usar essa situação para ganhar prestígio internacional. Ele afirmou que Israel tenta manipular a opinião pública com manobras publicitárias, enquanto comete violações contra os direitos dos palestinos.
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