Milhares de manifestantes se reuniram na tarde deste domingo (15) em São Paulo para apoiar o povo palestino em meio à crise humanitária na Faixa de Gaza, provocada pelos ataques de Israel. O evento, que contou com a participação de organizações populares, sindicatos e políticos de esquerda, rapidamente se transformou em um cenário de desordem.
A manifestação, parte da “Marcha Global para Gaza”, foi inicialmente pacífica, mas a tensão aumentou quando ativistas e parlamentares exigiram um cessar-fogo imediato e o rompimento das relações comerciais do Brasil com Israel. A ativista Soraya Misleh, de origem palestina, denunciou um “holocausto” em Gaza, comparando a situação com o apartheid na África do Sul.
O caos se intensificou quando a polícia interveio, encerrando abruptamente o protesto na Praça Charles Miller. Incidentes isolados de violência foram reportados, com alguns manifestantes detidos. A presença de crianças, como Guido, filho do pesquisador Cauê Teles, trouxe à tona a vulnerabilidade dos jovens em meio ao conflito.
A professora Raquel, que optou por não revelar seu sobrenome, alertou que Israel está expandindo o conflito, agora bombardeando o Irã. Enquanto isso, o administrador André Luiz defendeu o rompimento das relações diplomáticas e comerciais com Israel, alegando que a situação ultrapassou todos os limites aceitáveis.
Deixe um comentário